A travel
11:30 PM
Um lugar completamente “desconhecido” para Ana, era sua primeira viagem sozinha. Ela estava no lugar onde ela sempre quis estar. Mas ela só pensava que teria que voltar uma hora para seu país, que ela não sentia atração alguma. Porém, naquele lugar que estava, aquelas pessoas e tudo ao seu redor faziam com que ela sentisse como se aquele fosse o seu lugar, mesmo estando perdida, ela simplesmente sabia que aquele era o seu lugar. Não pertencia a outro, senão ali.
Enquanto ela ia caminhando pelas ruas desconhecidas tentando achar o seu hotel, viu uma senhora que precisava de ajuda e imediatamente ajudou-a. Ana, sempre solícita. Enquanto ela ajudava à senhora, no lugar desconhecido, um rapaz a viu, ele era neto da senhorinha. Ficou completamente admirado pela moça Ana.
Imediatamente ele foi falar com a avó e se apresentou a ela. Ele se chamava Peter, e agradeceu pela ajuda porque dali ele mesmo ia cuidar de tudo para avó. Então Ana aproveitou a “amizade” que fizera com os nativos e perguntou onde ficava o hotel em que ela passaria uns dias. Peter se ofereceu a levá-la, pois não ficava muito longe dali.
Durante todos os dias Peter fez questão de mostrar os melhores lugares da cidade para Ana. Criaram uma amizade muito grande. 
Mas chegou o dia dela partir. Foi embora. Peter ficou tristonho, gostava muito da moça Ana.
Dois dias depois ela recebe uma mensagem de Peter dizendo que estava indo para a cidade de Ana. Ela simplesmente não acreditou. Sorriu, e disse que ele não deveria brincar assim. Ele perguntou qual era o endereço dela. Mesmo sem acreditar deu, mas pensou – quem sabe um dia ele não aparece – e só ria da situação.
Numa sexta a noite ela indo sair com suas amigas, encontrou com Peter em sua porta, ele – por coincidência – havia acabado de chegar e estava indo bater na porta. Ana o abraçara tão fortemente. Quase derramou lágrimas dos olhos, então ela disse: Eu senti tanto a sua falta.
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