Her - Wow! You'll waste one day to kiss and hug me.
Him - Haha, that wouldn't be a waste at all.
I would hug and kiss you a week.
Day and night. ^^
Her -Awww *__*
Better you do it!
Him - I think if I did, I'd fall in love with you after 1 minute. ^^
Como eu disse, eu terminei de ler essa semana o primeiro livro da coleção do Percy Jackson. E aí resolvi ver o filme. E que por sinal muda muito mais muito mesmo do livro (o que já é esperado).
[SPOILER: Se não leu e não viu o filme, não leia]
No livro começa falando sobre ele já ter passado por várias escolas (beleza cortar no filme) faz uma pequena introdução à ele estudar num internato, eaí no filme quando ele volta pra casa após um dia de aula eu fiquei tipo WTF? Mas enfim, deve ser por causa que não falou sobre a delinquencia dele. E o jeito que descreveram o Grover, imaginei ele completamente diferente! No filme ele é completamente "pra frente" bem solto e que no livro não é.
E aí, por conta deles não estarem em um internato a coisa deles irem para o acampamento Meio-Sangue, não acontece da viagem de fim de semana que ele faz com a mãe dele e sim direto da casa dele. E aí chegando perto do acampamento aparece o Minotauro, beleza, no livro também é assim... Mas quando acontece a batida do carro, ele é o primeiro a sair (no livro) e no filme é o Grover. E no livro Grover fica ferido e não consegue nem se mexer, tanto que é Percy quem o tira do carro e tenta tirar a mãe dele. E é assim que ela é pega pelo minotauro eaí ele vai pra cima do minotauro.
Quando ele acorda a primeira pessoa que ele vê é Annabeth. Depois eles vão ver Dionisio.
Ahhh, e detalhe importante, ele fica no chalé dos heróis que ainda não sabem quem é o deus pai. Porque ele não sabia quem era o pai dele, nem ele e nem ninguém sabia.
Ah, me esqueci da parte também em que tema visita escolar deles e que a parte Sra Dodds se transforma em Fíria também foi diferente, porque ali mesmo o "Sr Brunner" já deu a caneta pra ele ali mesmo.
Voltando ao acampamento... O Percy se encantou com Annabeth, mas mesmo assim sem se importar muito. Isso acontece mais pra frente do livro e não tão de cara. No livro os personagens são bem diferentes do que são no filme. Luke também é mais na dele.
No dia da competição das bandeiras já é noite, e aparece um cão infernal perto do lago. É aí que ele fica ferido, e eaí ele vai pra água sem ouvir voz nenhuma, e percebe que começa a se curar. E então aparece uma aura em volta dele quando ele se levanta e todo mundo vê que Poseidon reconhece ele como filho. E é assim que se descobre que ele é filho de Poseidon.
E durante todo o começo do livro eles ficam falando sobre o solstício que está chegando. E Percy fica perguntando o que esta acontecendo. Até que eles resolvem dar a missão pra ele. E não, ele não sai de lá escondido. É aí que o Quíron dá a caneta pra ele, Luke da o tenis pra ele que ele dá para Grover, porque Quíron não fala que é uma coisa boa voar, já que Zeus acha que ele quem roubou o raio para o pai. Ele consulta o oraculo que fala com ele várias coisas sobre a viagem, uma delas é que ele não vai conseguir salvar o que ele mais ama e que um amigo irá trai-lo. E então eles pegam um onibus que neste entram as fúrias, mas na hora Percy usa o boné da Annabeth que dá invisibilidade. E as furias perguntam onde está? Sendo que eles achavam que o raio de Zeus estava com Hades. E as fúrias são de Hades.
Depois disso, eles ficam com fome. Tendo que se esconder porque Percy esta nos noticiarios, sendo acusado de ter sequestrado a própria mãe e destruido o carro de Gabe cheiroso. Eaí eles passando perto do lugar da tia Eme, sentem cheiro de comida. (O incrível é que a maioria das coisas acontecem a noite no livro e de dia no filme) E aí eles entram e a tia Eme aparece, oferece hamburguers pra eles. E aí eles reparam no lugar e percebem que Eme é de M ... de Medusa. E aí realmente ela tenta transforma-los em estatua. E Grover usa os sapatos e consegue derrubar a medusa eaí sim eles tiram a cabeça dela e jogam dentro de uma sacola e não a levam para a viagem, eles resolvem mandar para os deuses.
Depois quando eles saem daí eles vão para uma lanchonete onde encontram com o deus da guerra, Ares, que "paga" para eles lanches. Eaí pede um favor, pois ele sabe como faz para entrar no reino de Hades. E então eles vão fazer o pequeno favor para Ares. Só que era uma armadilha para pega-los com uma outra deusa que agora eu não lembro o nome. =P
E aí eles encontram com Ares e conseguem algumas dracmas... E uma mochila com roupas novas. E carona numa caminhão junto com três animais. E então eles vão parar num lugar lá que eu não lembro, sei que eles acabam se separando e o Percy fica sozinho. E aparece a Eqdina que queria o raio de Zeus. Ele se joga de não sei quantos andares e cai no mar, claro que ele fica vivo. Eaí uma mulher fala com ele no mar. Depois ele sai, consegue se encontrar com os amigos explica o que aconteceu e fala dos sonhos que estava tendo. Então eles resolvem fazer uma ligação atraves de Íris num lava jato, eles acabam conversando com Luke. Eles vão para Las Vegas, vão para o hotel, realmente foi mais fiel ao livro essa parte.
Depois eles saem, vão para Los Angeles... Eles passam na praia, e o percy entra na agua, um tubarão o leva mais para o fundo, ele conversa com a mesma mulher que ele havia conversado quando ele caiu no mar. A mulher deu as três pérolas para ele. E então ele voltou seco para a praia. Depois eles seguiram em direçao a M.A.C. e lá havia um seguraça(vestido como segurança), e então eles começaram a conversar pra tentarem entrar lá, falando que estão mortos, mas o segurança sente o cheiro deles e diz que dois são filhotes de deuses e o outro é o sátiro. Então eles mostram as dracmas e Percy fala sobre conversar com Hades para que ele tenha um aumento =P
E então ele fala para as outras almas esperarem e não aprontarem nada que ele ja voltava. Então de acordo que eles iam entrando no "inferno" o segurança ia mudando de aparencia, eai sim ele se parece com o cara do barco no filme. Eles entram no barco e acontece aquilo que acontece no filme, sobre os sonhos das pessoas que são deixados lá e etc. Daí quando o segurança os deixaram lá. Então haviam três filas, para tres lugares diferentes, pois há julgamentos. E aí eles vão pra uma das filas e tem o Cérbero (pelo qual eu me apaixonei -s) o cão de três cabeças, que eles jogam um pedaço da cama (isso me lembra que esqueci de contar uma parte, que é a parte que eles entram na loja do Crosta e ficam presos nas camas mas aí Percy consegue salvar todo mundo) mas Cérbero não se importa. Então Annabeth retira da bolsa uma bola do dia da armadilha no parque aquatico, e joga para Cérbero ele trás a bola de volta para brincar com Annabeth, e então ela pega e manda ele sentar, ele senta um pouco relutante, mas esperando a bola, ela joga de novo e deixa ele brincando, e aí eles vão entrar, e então Cérbero fica um pouco bravo e melancolico querendo brincar com a Annabeth, e ele meio que choraminga e ela chora e fala que voltará pra brincar com ele (eu quase chorei nessa parte). E aí os tenis ficam maluquinhos tentando levar Grover para o abismo de tartaro e aí ele consegue tirar antes que seja levado, e eles voltam ao caminho atras de Hades e Percy sente sua bolsa mais pesada. Então eles se encontram com Hades, nada estiloso como no filme =P, e a sua mulher não aparece em hipótese alguma no livro. Eles começam a conversar, Hades revela que seu Elmo também sumiu. eaí Hades fala para Percy checar a mochila e ele descobre que está com o raio de Zeus. Mas ele não entende como aconteceu. Eaí Hades diz que se ele entrar o raio ele libertaria a mãe dele. Ele fala que levaria a mãe dele do mesmo jeito, mas lembrou que só tinha três pérolas para voltar, eles ficam se oferecendo para ir, então ele decide que não vai entregar o raio e que eles vão voltar para entregar o raio a zeus e promete ao tio que vai encontrar o elmo dele. então todos três voltam, menos a mãe. O que no filme acontece diferente. Eaí eles voltam na praia, e veem Ares em sua moto. E aí eles descobrem que foi Ares quem armou pra eles, pois quem tinha lhes entregado a bolsa foi Ares. E então Percy descobre que ele também estava com o elmo de Hades, e Percy desafia Ares. Claro que percy vence. Depois que Percy vence as fúrias aparecem ele entrega o Elmo para elas. E entaõ vai ao encontro de Zeus, SEM SEUS AMIGOS, o que acontece diferente no filme, que até a mãe dele está no meio. Ele chega ao prédio Empire State conversa com o cara e fala que quer ir ao 600º andar, mas aí o cara fala que não tem, mas Percy fala que quer conversar com Zeus e entregar o raio a ele. Então o cara entrega um cartão a ele e explica como tem que fazer no elevador, ele chega ao Olimpo, vê como tudo é bonito, sente pena de Hades por ter sido tirado daquele paraíso. E aí quando ele está indo até Zeus as criaturas olhavam torto pra ele, essas coisas. Então ele chega conversa com Zeus e vê apenas seu pai e não tem mais outros deuses, como tem no filme. Eaí Zeus é completamente "severo" com ele, mas o agradece por devolver. Ele sai da sala e deixa Poseidon com Percy a sós. E a propósito no livro os deuses não ficam vestidos daquela maneira, exemplo é Poseidon que usa camisa florida e bermuda e sandalias =P. Poseidon conversa com Percy "na boa", claro que Percy tenta tirar satisfação, mas a conversa é mais tranquila do que no filme. E ele fala pra Percy quando ele voltasse pra casa a mãe dele estaria lá, porque Hades ficou grato por recuperar o Elmo dele e também havia uma caixa com uma surpresa pra ele.
Quando ele volta para casa ele fala pra mae dele deixa Gabe já que agora não precisa mais se esconder no cheiro dele. Ele fala que pode acabar com ele pra ela se ela quisesse, e aí ela fala que ele se parece com o pai, porque eles sempre tentam ajudar ela, mas ela quer fazer isso sozinha, ela disse que Poseidon já quis construir um lugar só pra ela, fazer dela como se fosse uma rainha, mas ela não quis. Daí, então ela pede pra Percy não fazer nada e ele volta ao acampamento.
Lá ele descobre que Annabeth vai passar o ano letivo com seu pai, que no começo do livro fala que ele ja havia a rejeitado por causa da madrasta.
Depois de uns dias o acampamento quase vazio, ele tendo que decidir se ia passar com a mãe dele, que por sinal fez uma estatua e ganhou muito dinheiro, mudou de casa e deu entrada em curso na faculdade, ou se iria continuar no acampamento e treinar. No último dia para a decisão ele vê Luke lutando sozinho com uma espada nova. Luke explica que a espada é feita de modo que posso matar tanto seres humanos quanto seres não humanos. E Percy se questiona, mas não se importa. E então Luke o leva para o meio da floresta, eles começam a lutar e então Percy descobre que ele era o amigo que iria traí-lo. Ele era o ladrão de raio e elmo, só que Ares o pegou no meio do caminho. Realmente Luke tem raiva dos deuses, mas ele estava querendo reviver Cronos que foi jogado no tártaro.
Mas por fim Luke consegue fugir e Percy sente vontade de ir atras dele, mas Annabeth fala que deixa para o próximo verão que assim eles podem ir atras juntos.
E fim...
[FIM DE SPOILER]
Sinceramente, não sei se existe leitores fieis ao meu blog. Escrevo mais porque eu gosto de escrever e publicar como um desabafo, como se realmente houvesse alguém me "ouvindo".
Bem, para quem acompanha e gosta quando escrevo estórias. Em breve virá uma estória por aí.
Talvez até duas. Estou tendo umas ideias...
Então fiquem(se existe alguém) no aguardo, que já já sairão mais estórias!
Abraço.
Ano passado comecei a ler o livro do Stephen King - Tudo é eventual, são vários contos que realmente predem, o que me fez demorar pra ler foram os estudos e porque eu pausei para ler o último livro de harry potter antes que a última parte do filme fosse ao cinema. E então terminei de ler Harry Potter e as relíquias da morte e voltei para o livro do Stephen King. Mas quando fui ao cinema assistir Harry Potter com meus amigos (Mariana e Carlos), ganhei um livro de presente de aniversário atrasado - e põe atrasado nisso - O livro é "Percy Jackson - O ladrão de raios". Então coloquei na minha lista de próximo livro a ser lido. E então só terminei Tudo é eventual no final do ano, por causa do meu curso de Rádio e Tv, e finais de semana sendo ocupados muitas vezes por meu namorado (chato). E no final do ano comprei o livro do meu escritor favorito (Carlos Ruiz Záfon *o*) chamado "Marina", coloquei ele para ler depois de Percy Jackson. Bem comecei a ler Percy Jackson no começo de janeiro, demorei a ler por preguiça e por vício de jogar League of Legends o dia todo. Mas por fim terminei hoje e estou ansiosa demais para começar a ler Marina. E já tenho mais um livro pra ler após Marina, que é biografia do John Lennon. Presente de aniversário que ganhei do chato do meu namorado. Talvez, se não aparecer nenhum livro pra eu ler durante o ano, vou reler O jogo do anjo.
Fim.
![]() |
Arte: Eduardo Lobo. |
Em uma noite de verão, numa cidadezinha do interior que estava em crescimento, em um barzinho de esquina, algumas pessoas curtindo a sexta feira a noite após o árduo dia de trabalho, havia uma mulher sentada perto do balcão esperando uma amiga. Enquanto isso ela tomava algo forte, ela precisava de algo muito forte. Ela precisava de se divertir. Em uma semana que não tinha sido fácil e cansativa. Acabara de se mudar porque conseguiu um emprego que tanto queria. E então mudança mais trabalho novo, trabalho acumulado do antigo empregado que largou o emprego há um mês atrás é igual a ser pesado e claro, cansativo. Já tinha vinte minutos que ela estava esperando a amiga dela, e nada. Olhava as horas no relógio e parecia que o ponteiro não saía do lugar. Emma – o nome dela – usava um traje um pouco forma, isso por conta das exigências do trabalho, o cabelo dela estava preso, usava um peep toe preto com uns detalhes em prata, que lhe custara o olho da cara. Enquanto ela esperava a amiga uns dois caras já tentaram conversar com ela, chamá-la pra dançar, mas ela nem deu atenção. Quando ia dando trinta minutos de espera, o telefone dela tocou.
- Alô? – Emma disse e depois fez silêncio para que a pessoa falasse. – Tudo bem então, pelo menos deu pra eu relaxar e descontrair. Espero que fique tudo bem na sua casa. – Mais uma vez um silêncio, e ela prestando atenção no que a pessoa que estava do outro lado da linha dissesse. – Então tá, depois nos falamos. Uhum, okay. Até mais. – Emma desligou o telefone e pediu mais um drink.
Enquanto isso, entrava um homem alto, branco, barba por fazer, cabelo preto até o ombro e meio bagunçado. Usava uma blusa social e por cima um sobretudo bem despojado e calça num to bem escuro e um sapato. Ele analisava todo o lugar, muitas mulheres e muitos homens, ele procurava por uma parceira para aquela noite. Ele sentia fome, sentou no balcão e começou a observar todas as mulheres à volta, gostava de olhar as que estavam dançando, sentia-se muito atraído por elas.
Emma que já tinha tomado todas ficou olhando para o cara bonitão que acabou de sentar do lado dela. Então ela sussurrou ao ouvido dele:
- Ei, bonitão, o que você acha da gente dançar?
Ele olhou para ela com um sorriso malicioso observou ela de baixo pra cima e de cima pra baixo, e então pensou, achei quem eu queria, perfeita.
Então começou a tocar a música Sweet dreams (are made of this) e eles começaram a dançar. Emma soltou os cabelos e se jogou na pequena pista de dança que começava a encher por causa da música que era bem agitada. O rapaz dançava com ela, mas sentia o desejo crescendo mais ainda dentro dele. Não demorou muito e eles estavam se beijando. Os olhos dele foram mudando de cor, ele olhava para o pescoço dela, podia ouvir o barulho do seu coração bombeando todo o corpo e podia sentir o cheiro. Ele queria poder tirar a vida dela naquele instante mesmo, mas seria arriscado demais. O barzinho foi ficando cheio, cada vez aparecia mais alguém. E Emma dançava toda empolgada e em algumas músicas até cantava junto.
- Vamos para um lugar mais calmo? – Perguntou o homem, quase que hipnotizando Emma com a sua voz suave.
- Pra onde você quer ir? – Emma queria ir, mas também queria continuar dançando.
- Não sei. Algum lugar onde não tenha tanta gente assim, onde possamos ficar só eu e você. – Ele sorriu e deu uma piscadinha para ela.
- Tá bom, vou só pagar a minha conta e pegar minhas coisas. – Sorriu.
- Ok. Vou te esperar do lado de fora.
Ele saiu e ficou pensando no sangue dela, e em como tinha conseguido uma presa tão fácil. Começou a rir sozinho e Emma apareceu.
- Do que está rindo? – Ela ficou olhando em volta.
- Nada. É só que eu sou um cara sortudo de estar com uma mulher linda como você.
Emma sorriu sem graça. Ele a puxou e a beijou, uma mão na cintura e outra na nuca. Depois eles se entreolharam, ela começou a perceber que os olhos dele estavam de uma cor diferente, mas pensou que pudesse ser bobeira, talvez fosse a iluminação. Ele a puxou pelo braço e ela perguntou:
- Para onde estamos indo?
- Vou te levar a um lugar especial.
Emma gostou de ouvir a palavra especial, mesmo que provavelmente ela não vá lembrar de nada depois do porre que tomou. Então deixou ser guiada pelo homem bonito e misterioso. Eles estavam de frente a um casarão antigo, provavelmente abandonado, a rua era deserta. Ele começou a puxá-la para dentro da casa e ela sentiu-se estranha e ficando com medo do que esperaria por ela. Porém ele tinha algo que a fazia ficar ali e ela não sabia explicar.
Eles entraram e apesar de por fora parecer uma casa relaxada, dentro dela era absurdamente linda, com móveis antigos em perfeito estado. O lustre que tinha na sala era a coisa mais linda que Emma já havia visto.
- Sua casa é linda. – Disse ela contemplando todo o lugar, abismada.
- Obrigado. Você quer beber mais alguma coisa?
- Não. Acho que hoje já foi o suficiente.
Ele sorriu. – Tudo bem então.
Ela sentou no sofá e continuou olhando ao redor.
- Era dos seus avós?
- Não, eu a comprei. – Ele foi se aproximando dela, até que sentou ao seu lado.
- E os moveis também? – Uma ruguinha apareceu no meio da testa de Emma.
- Sim. Veio tudo junto com a casa.
- Você deve ter gasto muito dinheiro com a casa.
- Bem, um pouco.
- Quando foi que você comprou a casa?
- Há muito tempo atrás. – Cada vez ele chegava mais perto dela. – O que você acha de voltarmos a esse assunto depois?
- Por que? – Perguntou assustada, mas com um sorrisinho.
- Não te trouxe para falar sobre a casa.
- Mas você disse sobre um lugar especial.
- Sim, essa casa é especial para mim. Muitas coisas já aconteceram aqui, são lembranças que a tornou especial.
- Então podemos falar sobre as lembranças.
Ele deu uma gargalhada. Ela não entendeu nada.
- Logo logo você vai entender, querida. Creio que não demorará nem um segundo.
Ele pegou na mão dela e beijou. Emma quis voltar ao momento em que ele convidará para ir para um lugar mais calmo e poder recusar. O jeito que ele a olhava estava deixando-a com calafrios. Emma que antes estava completamente nostálgica com a dança e depois a bela casa, estava agora totalmente amedrontada. Mas o rapaz era sedutor demais, ela não podia explicar para si mesma, o que ele tinha e como ele fazia isso. Em poucos minutos a cabeça dela foi virando uma bagunça. Ele a beijou e ela retribuiu. Ela gostava do beijo dele e do toque das suas mãos em seu corpo.
O vampiro começou a beijar o pescoço de Emma e cada vez mais o coração dela ia acelerando e ele ficando com o desejo pelo sangue dela, até que suas presas ficaram expostas e mordeu o pescoço da mulher e chupando todo o sangue, a vítima que ainda estava viva, percebeu o que acabara de acontecer, tentou fugir e gritar, mas foi inútil.
Quando ele terminou com a sua janta, pegou no colo e foi para o seu barco e quando deu certa distancia de terra firme, um lugar já marcado por ele por causa dos outros corpos, jogou Emma no mar. Sentou e ficou olhando para o céu com o sorriso, pensando no dia de amanhã, pensando em quem seria seu jantar, se o sangue seria tão doce quanto o de Emma.
Acordei em um lugar estranho e para ser mais especifico no meio de uma floresta, estava escuro, só podia ouvir barulhos de animais noturnos e eu me perguntava como fui parar ali. Me senti completamente perdido, então comecei a caminhar para qualquer lugar – talvez eu encontre uma saída ainda que eu não tenha a mínima ideia de onde eu esteja.
Comecei a ver uma luz que estava bem distante, mas só de ter visto aquela luz já me senti esperançoso. Fui em direção a luz e comecei a ouvir uma música que era totalmente diferente de tudo que já ouvi antes. Era lindo e mágico, a cada passo que eu dava era como se aquele som me chamasse e me hipnotizasse, mesmo que eu quisesse sair dali eu não poderia – era uma força maior do que eu. Não conseguia nem pensar direito, e como eu estava chegando perto eu pude ver que as luzes dançavam e essas “luzes” começaram a tomar forma, elas eram mulheres.
Eram seis mulheres em algo que parecia com um ritual e eram lindas demais, era como se elas não existissem – digo isso por tamanha beleza. Fiquei atrás de uma árvore observando-as sem me mover e boquiaberto. Elas flutuavam (literalmente) e seus pés – que não usavam sapatos – não tocavam o chão, e me questionei se o vestido longo e branco delas era o que fazia aquela luz brilhar tão forte. Elas usavam uma espécie de arco na cabeça, e os cabelos eram grandes cada uma com cor e forma diferenciada e, mesmo assim, elas pareciam ainda mais lindas. Dei um passo devagar para que eu pudesse ver melhor aquilo que nunca vi e talvez nunca veria novamente. E se eu contasse a qualquer pessoa, ninguém acreditaria. Até eu, que estava presenciando toda aquela magia, não estava acreditando que era real.
Enquanto eu me aproximava sem ser visto e tentando não fazer barulho, falhei, e mesmo com a cantoria elas puderam me ouvir e fez-se um silêncio, nervoso, olhei para elas e senti medo e felicidade – não sei o porquê desse sentimento – ao mesmo tempo. Elas vieram em minha direção e falavam uma língua que não dava para entender nada. Foi então que o medo tomou conta e a felicidade sumiu, elas me cercaram e começaram a sorrir, voltaram a cantar a mesma música de antes. E começaram a dançar em volta de mim e me olhavam de uma forma que eu não pude explicar. E ali, bem perto delas, pude olhar nos olhos e elas pareciam mais lindas e irreais. Uma delas parou de frente pra mim e cantava alguma coisa na língua que eu não podia compreender e então as outras começaram a fazer apenas uns sons com a boca, dando ritmo e harmonia. Ela pego em uma de minhas mãos e eu não sei dizer o que senti naquele momento, mas era bom sentir o toque dela. Enquanto uma mão segurava a minha, ela pegou a outra e levou ao meu rosto e só pude olhar fixamente em seus olhos que agora mudavam de cor, estavam ficando claros e eu fui sentindo uma fraqueza como se ela estivesse roubando as minhas forças, tudo começou a ficar escuro, senti uma dor, uma coisa que queimava por dentro, tentei gritar mas cada vez ia ficando mais escuro e a música ia diminuindo...
- Ahhhh! – Consegui gritar, pensei.
Senti que minhas forças haviam voltado – não completamente – , levantei e vi que eu estava na minha cama e todo suado. E pensei, aquilo tudo foi tão real. Levantei tomei um banho, peguei papel e caneta e escrevi tudo que havia visto naquela noite imaginária para que ficasse registrado e tentei ser fiel a cada detalhe.