Ano passado enquanto olhava coisas aleatórias na internet comecei a ter uma ideia de gravar vídeos durante um ano e poder fazer uma compilação em um vídeo pequeno de como é meu dia a dia. Então comecei a gravar coisas aleatórias com meu celular "novo" (na época) e achei que a resolução dele dava pra fazer uns vídeos com qualidade razoável.
Por várias vezes no ano pensei em desistir e falar "nossa, mas isso não vai dar certo" "isso vai ficar uma merda" e etc. Mas um belo dia parei de fazer as filmagens, os dias se passaram e eu levantei e falei "toma vergonha na cara e faz essa coisa logo e para de enrolar". Enrolei por muito tempo por motivos de: trabalho com edição de vídeo, então, pra mim, ter que abrir o programa é sinal de coisa chata e obrigações de vídeos de casamento - que é um pouco chato de editar.

Resolvi editar hoje e fiquei muito contente com o resultado, não esperava que ficasse do jeito que ficou e já quero pensar em algum projeto de vídeo novo pra fazer.

Agora vou parar de encher linguiça e deixar o link pra vocês assistirem:

"Porque sabem a única coisa que você consegue com essa doença, e isso vem com o pacote, é que você tem um real sentimento de vergonha, porque seus amigos dizem: Qual é?! Me mostre o tumor, me mostre o raio x" e é claro que você não tem nada pra mostrar, então você fica realmente chateada consigo mesma porque pensa: eu não estou sendo bombardeada e nem moro em uma cidade ruim..."

"Então minha pergunta é: por que quando as pessoas têm danos mentais, é sempre imaginação fértil? Por que é que qualquer órgão pode adoecer e você receber compaixão, exceto o cérebro?"

"Ok, vou explicar isso a vocês. Quando nós éramos o homem antigo, milhões de anos atrás, e de repente nos sentíamos ameaçados por um predador, certo?  poderíamos. Vamos lá, nós nos enchíamos com nossa própria adrenalina e nosso próprio cortisol, e então matávamos ou morríamos, comíamos ou éramos comidos, e então gastávamos este combustível de uma vez, e voltávamos ao normal. Ok. Então o problema é, hoje em dia, com o homem moderno, quando nos sentimos em perigo, ainda nos abastecemos com nossas próprias químicas mas, como não podemos matar guardas de trânsito  ou comer agentes imobiliários, o combustível permanece no nosso corpo repetidamente, então estamos em constante estado de alerta, um estado constante. E há outra coisa que aconteceu. Cerca de 150 mil anos atrás, quando a linguagem surgiu, começamos a colocar em palavras esta constante emergência, e não foi apenas: "Oh meu Deus, há um tigre dente-de-sabre," o que poderia ser, era: "Oh, meu Deus, não enviei o e-mail. Ai, meu Deus, minhas coxas estão muito gordas. Ah, meu Deus, todos podem ver que eu sou burra. Não fui convidada para a festa de Natal!" Então ficamos com esta cobrança mental contínua, que se repete até nos levar à loucura, então, você vê qual é o problema?"

PARA ASSISTIR O VÍDEO: CLIQUE AQUI

Eu achei esse vídeo muito interessante e serve pras pessoas que estão perto de quem tem depressão, principalmente.

VÍDEO: QUAL A DIFERENÇA ENTRE EMPATIA E SIMPATIA (LEGENDADO)

Finalmente terminei de assistir a série.
Confesso que nos primeiros episódios eu estava sendo levada por motivos de: me perturbarem muito pra assistir e eu falava "ok, vou assistir!". E sempre me perguntavam: já começou? Ou coisa do tipo. Mas a série foi me agradando com o passar do episódios. Não posso dizer que é minha série favorita e nem gênero. Porém a trama te leva a querer descobrir o que virá no próximo episódio.

Breve história:
Pra quem lê e ainda não assistiu, a série conta a história de um professor de química do ensino médio que está extremamente falido, mulher grávida e filho adolescente, vai ao médico e descobre que nem câncer de pulmão. Bate um desespero nele por não ter o que deixar pra família quando fosse morrer. Após ter ido com o cunhado que trabalha pra narcóticos e descobrir o quanto ganha alguém que cozinha e trafica metanfetamina e ver que o seu ex aluno está envolvido, ele resolve ir atras e ganhar dinheiro pra deixar pra família, usando seu conhecimento de química.

Comentários da série com spoiler:
Com o passar dos episódios fica claro que o Walter White enlouqueceu completamente e não estava fazendo mais aquilo pela família e sim por ele, como ele mesmo diz no último episódio.
Acho que é quase um consenso de que no começo da série todos simpatizavam com ele e a cada episódio que víamos como ele realmente era, isso me deixou bem puta com ele. Uma das melhores cenas é quando ele fica puto com o cara lá (que eu esqueci o nome) que bateu no Jesse que só queria ter uma sociedade com os caras. E aí o Walt foi lá e fez aquela bomba sinistra e começou a ficar conhecido como Heisenberg. Aquilo foi tão... foda! E me cativou. Hahahahaha. Aquela cena foi incrível e eles já começou a mostrar quem é que manda naquela porra.


Outra cena que eu amo e que teve a trilha sonora perfeita foi de quando ele decidiu parar. Mas viu um carinha comprar umas coisas no supermercado e começou a falar um monte de coisas pra ele e depois ele sai e vai atrás do cara e fala "Stay out of my territory"


Tiveram muitas outras cenas fodarasticas durante a série. Muitas mesmo, mas é difícil lembrar de todas com tantos episódios.
Uma cena que eu gosto e só lembro dela por causa do música que eu viciei completamente que é a cena pós morte do Gale. Acho que toca no final do primeiro episódio da quarta temporada. Que mostra a cena do crime da morte do Gale.
Não poderia deixar de colocar a cena que ele fala "I'm the one who knocks!"


Ah, tem muitas outras cenas que mostram o quanto ele ficou fodarástico. Só que não me lembrarei de todos.
Então, mas eu eu disse ele ficou super louco a cada episódio mais e mais. E eu que gosto de ler coisas sobre doenças mentais e essas coisas... poderia dizer que, pelo que eu já li, o Walt é um sociopata ou psicopata, o que preferir - pelo que fiquei sabendo é a mesma coisa com nomes diferentes. Só que tem aquilo né, tem uns que desenvolvem mais cedo por causa do ambiente em que vive e outros não. Talvez ele tenha começado com o lance de descobrir o câncer e depois o poder e a pressão tenham subido a cabeça dele. Porque é claro ver que ele em quase todas as cenas em que ele está sob pressão, pra um cara que é super orgulhoso, sempre demonstrar fraqueza, chorar e falar do câncer só pra outra pessoa baixar a guarda não é uma coisa muito normal não. Em poucas ocasiões, quando ele via que não tinha jeito mesmo, ele gritava pra dominar a pessoa. Ele estava sempre manipulando todos a sua volta e quando não conseguia ele dava um "jeitinho". Isso pra mim parece ser coisa de gente que não tá nem aí pros outros, se não ele mesmo, ou seja, lembra muito um sociopata. Só que vem uma questão: que até no último episódio, apesar de todas as coisas ruim que ele já fez pra manter o Jesse pra ele, pra cozinhar junto com ele, no final ele ainda assim salvou a vida do Jesse e deixou ele ser livre. Isso quer dizer que ele realmente sentia algum instinto protetor por ele? Ou sei lá. Eu realmente não sei, mas ficou no ar.

Outros personagens mega fodas, é claro, Jesse Pinkman que sempre tava lá com seu coração maior que tudo. Extremamente sentimental e quando via algo ruim acontecer ele explodia. E a fala mais comum dele é SCIENCE, BITCH! Hahahaha. Cara eu adorava quando ele falava BITCH... Acho que era a parte que eu mais me divertida na série. O Gustavo Fring também era extremamente foda. E o Mike também. Eu amava o Mike! Um cara que era engraçado era o Saul!

É engraçado como a gente se prende tanto aos personagens, como se fossem parte das nossas vidas. Eu sou do tipo de pessoa que fico imersa com história de ficção, realmente entro em outro mundo e saio do meu. Não sei se é bom ou ruim pra quem me vê. Pra mim é tão bom quanto livros, mas claro, livros você usa a imaginação. Porque série já tá tudo ali é só você prestar atenção e viajar.

Outra coisa que eu queria comentar sobre o Series Finale: A morte do Walt foi sensacional. Apesar de a cada episódios que se passava eu ter criado um ódio imenso por ele, quando ele eu vi ele no chão ensanguentado, mas feliz, quase escorreu um lágrima nos meus olhos. SÉRIO! Outra coisa que prova que ele não estava em seu estado normal é ele ter entrado naquele laboratório e ter ficado feliz em ver aquilo e parecer nostálgico com uma coisa que só trouxe destruição pra família que ele tanto amava. E o pior (ou melhor) ele ter morrido feliz de estar ali e provavelmente pensar que tudo aquilo valeu a pena. É bizarro, apenas.

Lição da série:
"Aumentar o salário dos professores. Se não eles vão para o lado negro da vida."
Li isso em algum lugar da internet. Com certeza foi pra zoar, mas faz sentido. Hahahahaha. Porque se o Walt recebesse bem ele conseguiria manter a vida de boa com a família e não precisaria ganhar dinheiro fácil.

Um belo dia estava na sala assistindo Warner e então começou a passar um episódio aleatório na TV desse seriado. E os personagens eram: Frankie, que além de personagem é a narradora da série. É uma mãe muito louca que faz de tudo para manter a boa aparência da família. Dizer que eles são normais e é fica claro que eles não são nem um pouco normais. O Mike, é o pai, todo na dele, não é muito social e diferente da esposa não se importa com o que vão pensar dele ou dos filhos. O filho mais velho, Axl, é um adolescente que não se esforça na escola, mas é um bom jogador de basquete e futebol americano. Está sempre atrás das "gostosas do ensino médio", não gosta de obedecer os pais e é bastante preguiçoso. Adora implicar com a irmã, Sue. Sue é uma das mais loucas dessa série. Ela é a garota invisível da escola, que se esforça pra entrar em qualquer coisa, mas nunca consegue nada e também não desiste. O primeiro namorado dela foi o Brad, que por sinal foi o namorado preferido do pai. Já que o Brad tem tendências homossexuais. As vezes Mike e Frankie veem injustiça com a filha, como por exemplo, as amigas que não convidam ela pra alguma festa, por exemplo. Mas a Sue não se importa muito e tá sempre com um sorriso, gritos escandalosos e dancinhas bizarras. Mas agora vou te dizer, o meu personagem favorito com certeza é o Brick.

Eu não tenho muitos amigos. Eu tenho livros. Você não lê, então você não entende o que é ser transportado para outros mundos e ir em aventuras com pessoas que te conhecem melhor do que sua própria família. Pra viver e morrer com eles.

O Brick é o filho mais novo de Frankie e Mike. Ele é socialmente estranho, não tem nenhum amigo, digo, uma pessoa, mas ele tem um monte de livros que são os melhores amigos dele. Ele é super viciado em ler. Os pais são chamados com frequência na escola por causa do menino. Até que foi sugerido que ele deveria entrar num grupo que tem outros meninos que não sabem ser sociais. E pra mim as cenas que tem o grupo dele também são as melhores. Um dos melhores episódios é quando eles têm que ficar no parquinho na hora do recreio, mas eles queriam ficar na biblioteca. Sem contar que Brick tem uma característica especial que é sussurrar. Ele diz que o acalma. Se não me engano, na quarta temporada ele aparece com outro "tique" que é o do "Wooh!" e é sugerido ele ver um psicólogo toda semana. E o Brick começa a considerar ele como seu melhor amigo.

Agora eu achei um vídeo sobre 10 sinais de que você é introvertido! Quem ME identifiquei? huh?

Esses dias eu resolvi testar o novo pack de The Sims (Movie Stuff). Não tem muita novidade, apenas algumas roupas novas e cabelos. Poucos móveis. Mas enfim... Resolvi testar e pensei em fazer um mini movie (risos), mas na hora eu nem usei quase nada do pack.
Então eu criei uma história para o vídeo.
Assista:




Se a história pareceu confusa, então leia a storyline:

Um vampiro solitário que não consegue encontrar mais ninguém da sua espécie tem uma ideia, encontrar uma mulher e uma criança para que possa transforma-los e fazer delas sua família. Então ele mantém duas pessoas presas (mãe e filha) e ele fala para elas qual é o plano dele, mas a moça não quer aceitar que sua filha e ela se tornem em monstros. Então ele dá um tempo para ela decidir se aceita o plano ou não, enquanto isso ele se alimenta dela. Ele pensa em uma outra saída muito melhor e propõe para a jovem. "Minha contraproposta é o seguinte: Eu posso livrar sua filha dessa, ela pode ter uma vida normal, mas você se casa comigo e eu te transformo. Mas se você fugir de mim, sua filha e seu (ex)marido... eles morrem!". No começo ela não queria aceitar, mas depois viu que seria o melhor pra filha pelo menos, logo ela aceitou. Eles se casaram e ele queria ter um filho para a família ficar completa. E enquanto isso tudo acontece mostra o lado em que a filha está vivendo em paz com o pai. E alguns anos depois a mãe ainda pensa na filha e a vigia.

Quem me conhece bem, sabe o que tenho passado, dúvidas que voltaram sobre fazer física ou não. Mas é de conhecimento de todos que eu não quero dar aulas, não porque desmereço a profissão, mas acho que não levaria jeito e as condições de trabalho numa sala de aula (ensino médio) estão cada vez mais difíceis de lidar. Porque há aluno desenteressado, ainda mais quando se trata de uma matéria de exatas que todos já tem um bloqueio porque falam que é muito difícil e etc. E também, eu tenho uma vontade enorme de ser pesquisadora e o problema é que aqui (Brasil) é muito difícil conseguir algo que vai me dar um retorno legal.
Acontece que esse ano eu ganhei uma bolsa pra engenharia elétrica e eu fiquei muito feliz, todos da minha família ficaram muito felizes por mim... Porque sabem que engenheiro tem um bom sálario.
Porém nessa semana (eu dou monitoria de matemática no pré vestibular que eu fazia) fui na UFES e passei pelo prédio de física e revi uma amiga que fazia elétrica comigo, mas que abandonou pra ir pra física - licenciatura, porque é o que ela quer de verdade. E cara, conversar com ela e falar sobre o curso, toda aquela confusão voltou novamente... A vontade de fazer Física voltou, mas tudo entre em cheque... Pressão de ter um futuro mais incerto, e se eu realmente quiser fazer física, como vou falar pra todo mundo? As pessoas me chamariam de louca... Abandonar uma coisa que seria mais certo pra fazer algo que não é. E com certeza isso seria pelo salário que um oferece e o outro não. Algumas pessoas que eu conversei, algumas me apoiam, outras falam pra eu não fazer isso porque seria loucura, outras falam pra eu pesquisar mais pra eu ter certeza do que eu quero. As que não apoiam tem o argumento de: você vai ser rica com a engenharia. As que apoiam usam de: você tem que fazer o que você ama e assim será bem sucedida. Enfim, o que fazer?! Não sei...
Agora, o que esse vídeo tem haver com o que eu disse? Bem, a primeira vez que eu assisti essa entrevista foi em Janeiro e eu pensava seriamente em prestar vestibular pra física. Mas por algum motivo eu não tentei (SAD). E agora com essas dúvidas eu resolvi assistir de novo. E cara, o Feynman fala tão feliz, com amor... Que me arrependo amargamente de não ter começado física... Ahhhh! Escolhas e mais escolhas... Cada vez fica mais difícil fazer uma escolha e ter medo de se arrepender...